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FATAL
É LIBERDADE!

DE 16 A 25 DE MAIO, NA UNIVERSIDADE E NA CIDADE.

No ano em que o país celebra 50 anos de liberdade e democracia, o FATAL vai a cena pela 23.ª vez. São 23 anos de resistência irrequieta, de uma criatividade sem limites, mas, sobretudo, de Liberdade. O FATAL é e será um espaço de Liberdade!

Liberdade para pensar, estar, ser e crescer, enquanto estudante e cidadão que observa o mundo de forma crítica.

Em 2024 recebemos, com muito orgulho e emoção, um elevado número de candidaturas, com Grupos de Teatro Académico que se desdobram na criação de vários espetáculos, dando provas de revitalização, de energia e força.

De 16 a 25 de maio contamos com a apresentação de 15 espetáculos, repartidos pelas três categorias do Festival: Em COMPETIÇÃO, MAIS FATAL e FATAL CONVIDA. Haverá também espaço e tempo para OUTRAS CENAS, com atividades em família, retomando uma vez mais o FATAL KIDS. Também a parceria com o Movimento de Expressão Fotográfica se mantém, com mais uma Oficina de Fotografia de Teatro.

E como não poderia deixar de ser festejamos também abril com a conferência-performance de Ricardo Correia: “Teatro Universitário Português: Uma Poética de Resistência”.

Venham celebrar connosco. Esperamos ver-vos na plateia.
Viva a Liberdade!
Viva o Teatro Académico!
Viva o FATAL!

 

HOMENAGEM

TUP

TEATRO UNIVERSITÁRIO DO PORTO

Pelos seus 75 anos de atividade ininterrupta, o FATAL homenageia o TUP. Uma existência que tem vindo a abraçar a modernidade, através de iniciativas que vão muito além do curso bianual de iniciação ao Teatro. O TUP é um exemplo de resistência, constante reinvenção e ligação à atualidade.

LER MAIS

ESPE
TÁCULOS

EM COMPETIÇÃO
MAIS FATAL
FATAL CONVIDA
Amanhã não há Revolta
QUI 16 MAI 21:00
TUP

Amanhã não há Revolta

Auditório Carlos Paredes
60 min
Processo 8868
SEX 17 MAI 21:00
CITAC

Processo 8868

Auditório Carlos Paredes
90 min
Processo 8868
SÁB 18 MAI 21:00
Compañía de Teatro Universitario da USC

Deixando a Pel

Auditório Carlos Paredes
50 min
D. João volta da Guerra
DOM 19 MAI 19:00
TUT

D. João volta da Guerra

Auditório Carlos Paredes
75 min
Bagatela em Lá Menor
DOM 19 MAI 21:00
GTIST

Bagatela em Lá Menor

Sala do GTIST
80 min
As Insubmissas - TUT
SEG 20 MAI 19:00
TUT

As Insubmissas

Auditório da Cantina Velha
60 min
Memória
SEG 20 MAI 21:00
ARTEC

Memória

Auditório Carlos Paredes
50 min
Zona de Conforto
TER 21 MAI 19:00
GTMT

Zona de Conforto

Cineteatro Turim
60 a 90 min
Bagatela em Lá Menor
TER 21 MAI 21:00
Aula de Teatro do Campus de Ourense

Desequilibrios

Auditório Carlos Paredes
75 min
Esta casa não está fixa
QUA 22 MAI 19:00
GTIST - Curso de Expressão Dramática

Esta casa não está fixa

Cineteatro Turim
90 min
Todos ou Nenhum
QUA 22 MAI 21:00
GTN

Todos ou Nenhum

Auditório Carlos Paredes
70 min
Recados a sete crianças judias
QUI 23 MAI 21:00
GTL

Recados a sete crianças judias

Auditório Carlos Paredes
60 min
Esta casa não está fixa
SEX 24 MAI 19:00
GTFUL

Enquanto houver memória

Auditório da Cantina Velha
70 min
Os Justos
SEX 24 MAI 21:00
mISCuTEm

Os Justos

Grande Auditório do ISCTE
100 min
Parábola
SÁB 25 MAI 21:00
NNT

Parábola

Auditório Carlos Paredes
70 min

A REVOLUÇÃO EM MAIO

Em Abril, a maioria dos grupos de teatro académico estuga o passo dos ensaios, enche depósitos, carrega no acelerador. O culminar de muitos meses de trabalho, muitas semanas de dedicação, muitas horas de reflexão será em Maio. Para alguns desses grupos, o FATAL será o momento em que serão confrontados com a exposição pública, o momento em que terão oportunidade de mostrar as suas inquietações, os seus sonhos, as suas propostas. O teatro cumprirá, para todos eles e para nós, aquilo a que sempre se propôs: dar a ver o que é um ser humano, tomar o pulso à sociedade que edificamos todos os dias.

E nos últimos 50 anos, o que construímos? Inevitavelmente, essa foi uma das perguntas que alguns grupos fizeram. A revolução de Abril foi tema omnipresente de muitas das propostas cénicas. Alguns escolheram o período ditatorial antes do 25 de Abril para falarem dos dias de hoje, pesquisaram, dramatizaram; outros escolheram o período da democracia para analisar o que vamos realizando. Outros ainda, olharam para a faixa de Gaza e para o conflito perene que vemos desenrolar-se diante dos nossos olhos todos os dias. O que é o terrorismo de Estado? O que é a resistência de um povo? O que podemos aprender com estas tragédias?

Há 25 séculos, sensivelmente, Ésquilo escrevia aquela que é considerada a primeira peça de teatro: os Persas. Um relato quase jornalístico de uma batalha recente, mas com uma importante diferença: a perspetiva do lado do povo derrotado. Ésquilo, também soldado grego dessa batalha, escreve uma tragédia onde tenta entender o que se passou na cabeça dos derrotados persas. Ésquilo percebeu, e desenvolveu mais tarde em Oresteia, que aquilo que precisamos para resolver conflitos é pormo-nos na cabeça do inimigo, experimentarmos a empatia, só isso nos torna humanos, o resto é a perpetuação da selvajaria.

É essa procura de sentido que os grupos de teatro académico trabalham diariamente.

Aprender a viver com o outro, onde é que ele acaba e eu começo? A juventude, cheia de esperanças e inexperiência, coloca perguntas em cima da mesa, faz nascer revoluções todos os dias. Cada um dos participantes nestes espetáculos carregará consigo o inefável brilho do instante teatral, o inexorável alcance da poesia cénica, o valor e o peso de cada palavra. Cada um deles aprenderá e mostrar-nos-á que o teatro não é só a festa dos sentidos e a alegria de estar vivo, como também o local onde todos fazem a revolução - e como as ditaduras sabem disso!

No concurso deste ano, a escolha dos grupos para o prémio FATAL foi particularmente difícil devido à melhoria geral da qualidade das propostas. Por isso, os grupos escolhidos para a categoria EM COMPETIÇÃO são desta vez 7: (NNT, CITAC, GTN, GTIST, mISCuTEm, GTL e TUP).

Em todos estes grupos, constatámos o sempre difícil equilíbrio entre poesia e política, delicadeza e urgência, dedicação e arrojo.

Em todos eles, o prazer pelo pormenor, a sabedoria de que cada presença, cada gesto, cada palavra, cada som, são tão importantes como cada respiração, cada silêncio, cada ausência.

Para além destes 7 grupos, muitos outros apresentarão os seus trabalhos no FATAL. O Festival de Teatro Académico de Lisboa não se esgota nos prémios que atribui; a nossa democracia de 50 anos precisa de teatro para florescer; a revolução de Abril festeja-se em Maio.

Viva o Teatro Académico.

Paula Garcia
Pedro Marques
Pedro Saavedra

OU
TRAS
CENAS

Na sua 23.ª edição, o FATAL traz Outras Cenas a vários espaços da cidade.

Garantimos: em maio não encontram Outras Cenas mais interessantes para fazer.

08
MAI

03
JUN

Workshop

FOTOGRAFIA DE TEATRO

MEF

MEF

19
MAI

25
MAI

FATAL Kids | Visita Guiada

O TEATRO ABERTO ÀS CRIANÇAS

Teatro Aberto

Teatro Aberto

23
MAI
19h00

Conferência/Performance

Teatro Universitário Português: Uma Poética da Resistência

Ricardo Correia

Auditório da Cantina Velha

LOCAIS
FATAIS

1 - CANTINA VELHA

Alameda da Universidade
1649-004 Lisboa

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Metro: Cidade Universitária (linha amarela)
Carris: 731, 735, 738, 755, 764, 768

2 - CALEIDOSCÓPIO

Campo Grande 18
1700-162 Lisboa

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Metro: Campo Grande (linha amarela/verde)
Carris: 207, 701, 717, 731, 736, 750, 755, 767, 798

3 - AUDITÓRIO CARLOS PAREDES

Junta de Freguesia de Benfica
Avenida Gomes Pereira, 17
1549-019 Lisboa

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Carris: 716C, 724, 750, 784

4 - CINE-TEATRO TURIM

Estr. de Benfica 723
1500-337 Lisboa

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5 - ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO IST

Avenida de António José de Almeida
1049-001 Lisboa

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Metro: Saldanha (linha amarela), Alameda (linha verde/vermelha)
Carris: 712, 714, 727, 732, 738, 751, 756, 760, 724, 720, 742

6 - GRANDE AUDITÓRIO DO ISCTE

Av. Prof. Aníbal Bettencourt 9
1649-026 Lisboa

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RESERVAS

Os espetáculos são de entrada livre mas sujeitos à lotação da sala.

Os pedidos de reserva devem ser realizados através do email fatal@campus.ul.pt até às 13:00 do dia do espetáculo. As reservas carecem de confirmação.

As portas abrem 60 mins antes do espetáculo, e o levantamento dos convites deverá ser realizado até 30 mins antes do início do mesmo.

PRÉMIOS


Para a 23.ª edição do FATAL, foram selecionados 7 espetáculos para integrar a categoria de competição.

Graças ao patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa, o FATAL concede, uma vez mais, dois prémios com vertente pecuniária: O Prémio FATAL distingue o melhor espetáculo e o Prémio FATAL – Cidade de Lisboa consagra o espetáculo mais inovador.
O Prémio FATAL do público é atribuído ao espetáculo que obtém a mais alta classificação dos espetadores do Festival.

A cerimónia de entrega de prémios desta edição decorreu no dia 7 de junho, pelas 17h00, no Auditório da Cantina Velha.

Parábola
Prémio FATAL

Parábola

NNT - Novo Núcleo de Teatro

Olhos no Chão - uma Epopeia Estudantil
Prémio FATAL Cidade de Lisboa

Processo 8868

CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra

Putrecere
Menção Honrosa

Bagatela em Lá Menor

GTIST – Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico

Luiza
Prémio FATAL do Público

Enquanto houver memória

GTFUL – Grupo de Teatro dos Funcionários da ULisboa

COMISSÃO DE HONRA:

Dalila Rodrigues
Ministra da Cultura

Rui Pina Coelho
Diretor do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da ULisboa

Diogo Moura
Vereador da Câmara Municipal de Lisboa

António Feijó
Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian

Elmano Margato
Presidente do Instituto Politécnico de Lisboa

Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus da Universidade do Porto

JÚRI:

PRESIDENTE:
Cláudia Matos
Em representação da Câmara Municipal de Lisboa

Pedro Goulão
Dramaturgo

Teresa Faria
Em representação do Centro de Estudos de Teatro

David Antunes
Em representação da Escola Superior de Teatro e Cinema

  Ata de Deliberação do Juri

PATROCÍNIOS:

Câmara Municipal de Lisboa
Caixa Geral de Depósitos

PARCEIROS:

Serviços de Ação Social
Auditório Carlos Paredes
Cine-Teatro Turim
Bairro de Benfica
Teatro Aberto
Movimento de Expressão Fotográfica
ESTC - Escola Superior de Teatro e Cinema
Faculdade de Letras
Centro de Estudos de Teatro
Universidade do Porto
Fundação Calouste Gulbenkian
Maus Exemplos - Radar