Oficina Imaginário temporário FATAL - ficção, arquivo e memória
Oficina de Artes Visuais

Imaginário temporário FATAL: ficção, arquivo e memória


14 MAIO | 15h00 - 19h00

4 horas | 12 participantes | 7,5€

Esta oficina tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento das competências individuais e coletivas do grupo de trabalho. Trabalhar o teatro em articulação com outras artes, como a fotografia, media arts, cinema, a partir dos fundamentos da linguagem teatral, processos de interpretação, num trabalho sobre a intimidade, a memória.

Neste caso recorrendo a documentos visuais (fotografias) do arquivo do FATAL. Deste modo, através da reorganização, revisitação e manipulação destas imagens são construídas pequenas narrativas, num exercício de confrontação da imagem com outros objetos. Nesta oficina será possível conhecer os métodos de criação da artista-formadora e aplicá-los com a sua orientação.

INSCREVER

Formadora

Tânia Dinis

Tânia Dinis (Vila Nova de Famalicão, 1983) é Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP (2015) e Licenciada em Estudos Teatrais, Ramo-Interpretação pela ESMAE (2006). Para além de experiências enquanto formadora em oficinas e laboratórios, lecionou no curso de Teatro da Universidade de Teatro do Minho (2020/2021) e é atualmente Professora Auxiliar do Departamento de Cinema e Teatro da ESAP.
O seu trabalho atravessa diversas perspetivas e campos artísticos – fotografia, performance, cinema – numa estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família, pessoais ou anónimas, da sua apropriação, numa relação tempo-imagem-memória-sonho. Em 2013 realiza a sua primeira curta-metragem, Não são favas, são feijocas, premiada em vários festivais de cinema, seguida de outros trabalhos – Arco da Velha (2015), Laura (2017) e Armindo e a Câmara Escura (2017), Lurdes (2022). É criadora de vários projetos performativos, dos quais se destacam: Bastidores (2019), que partiu do arquivo fotográfico do Teatro Municipal Rivoli; Linha de Montagem, a partir do arquivo do Teatro Oficina – CIAJG (2019); Álbuns da Terra (2020-2021); Linha de Tempo – Imaginário familiar (2021) a partir da recolha de arquivo em Lares da 3ª idade; Álbuns da Guerra (com Catarina Laranjeiro, 2021). Integrou diversas exposições coletivas nacionais e internacionais e está representada na coleção de arte contemporânea do Município do Porto. Foi artista selecionada para a Solar Galeria de Arte Cinemática de Vila do Conde (2020/2021). Foi diretora artística do projeto “Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes” (2022). Foi uma das principais responsáveis pelo Projeto Memoratório (2020-2022), a partir do arquivo do Grupo Musical de Miragaia para o Cultura em Expansão Câmara Municipal do Porto. Em Junho de 2023 apresenta Elas entram e ficam!, a partir do arquivo do TEP - Teatro Experimental do Porto.