11 Maio | SEXTA | 21h30
Local: Teatro da Politécnica
A Espera
Sinopse
É como quando olhamos para o fundo do corredor e juramos que ainda somos capazes de a ver ali em pé. Ou como quando ainda conseguimos ouvir a sua voz, a chamar-nos para o jantar. Como quando um cheiro nos leva até alguém, ou até a um local, até a um dia particular de que já não nos lembrávamos.
Acordamos com a sensação de que ela ainda está ao nosso lado na cama e adormecemos convencidos de que ainda é a mão dela, a passear pelo nosso cabelo. E no entanto, tudo isto são só memórias. E quanto mais longínquas são, quanto mais perdidas e roubadas são, mais as memórias nos querem ver mortos.